A história na visão de nietzsche
TÓPICOS DE HISTÓRIA DA FILOSOFIA.
PROFESSOR DR. HÉLIO REBELLO CARDOSO JR.
22. OUT. 2012.
A HISTÓRIA NA VISÃO DE NIETZSCHE
BRUNA BAIA DE MENDONÇA CÂNDIDO.
JOSÉ BAZILIO MOREIRA JUNIOR.
O notório contato com a cultura e a filosofia grega fez com que Nietzsche, ficasse conhecido como um pensador ímpar da história da filosofia. Com uma visão ácida perante a modernidade, criou conceitos e derrubou paradigmas. Abordaremos neste trabalho a relação do conhecimento histórico que Nietzsche denominou como “sentido histórico” com dois outros conceitos criados por ele: primeiro com a “vontade de potência” e segundo com o conceito de “eterno retorno”, levando em consideração a visão de vida, a moral de mundo e o problema da experiência do tempo na história. Antes de um método, o “sentido histórico” se revela como uma tendência, uma atitude diante da vida, uma concepção do próprio saber. Unindo o passado e o futuro Nietzsche os coloca em um mesmo princípio: a vida. Ou seja, quem orienta o momento de esquecer o passado e quem orienta um amadurecimento na imagem de um futuro é a vida. É ela que orienta os homens a expansão e ao crescimento. Assim o intervalo de tempo que fica entre o passado e futuro só existe porque a vida necessita para prosseguir seu crescimento e se renovar. Neste âmbito, Nietzsche compreende que a memória é um recurso da vida, o sentido histórico, por sua vez, como forma de memória, poderia orientar os impasses humanos em sua existência presente. Assim, o passado está a serviço do presente, a memória é útil na medida em que é fonte de experiência e fortalecimento e também no momento que o presente se voltar-se ao futuro é a própria memória que vem em seu auxilio. Este momento fica denominado como sendo uma história tradicionalista. Em contraposição Nietzsche denomina história crítica, aquela que tem o trabalho negativo, ou seja, com instinto construtivo ela rompe com o