A história do n°1
O número 1, conforme veremos, teve várias representações: riscos em ossos, cones em peças unitárias, cunhas até chegar aos próprios números atuais. Uma tribo no interior da Austrália, segundo o antropólogo, não usam números pois não existem em seu vocabulário, segundo o seu modo de vida não precisam deles para viver. Já os sumérios precisavam dos números para calcular seus grãos, riquezas e coletar impostos pois viviam em cidades já civilizadas. Criaram as escritas aritméticas para se organizarem, registrando e controlando tudo o que entrava e saia. O número 1 como medida no Egito, auxiliou na construção de suas obras com precisão; foi criada sua versão usando o comprimento do braço do ombro até a ponta dos dedos e chamou-se cúbitos, estes em formas de bastões eram distribuídos aos construtores para levantarem seus projetos, mas também o número foi muito utilizado na contagem de todas outras coisas, como por exemplo os prisioneiros do faraó. Na Grécia o grego Pitágoras criou seu teorema dispondo pedras e formando triângulos, criou numero par e impar, e descobriu que a combinação de números inteiros harmoniosamente se pode fazer música, porém sua crença de unidades inteiras não perpetuou. Arquimedes com sua frase “eureka” redescobriu a matemática, queria saber a diferença de área entre uma esfera e uma peça cilíndrica, elaborando formulas. Com a invasão dos romanos, que não se interessavam por matemática abstrata e teórica mas sim a pratica, o numero 1 foi usado como representação em quantidade de soldados e vitórias; criou-se o algarismo romano para simples contagens e inviável para grandes contagens. Na Índia controlavam produção de flores e para isso foi criado um novo numero, o 0(zero), este por si só não diz nada mas junto com outros números ficaram infinitamente maiores. Em terras árabes, o califa queria que fossem aplicadas as leis do profeta que pediam uma matemática precisa;