A história do Vaso Novo
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A história do “Vaso Novo”
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Você já ouviu aquela música que diz: “Eu quero ser, Senhor amado, como um vaso nas mãos do oleiro”? É realmente uma linda canção, não é mesmo?
Sua letra está baseada num texto de Isaías 64:8, que diz: “Mas agora, ó
Senhor, Tu és nosso Pai; nós o barro, e Tu o nosso oleiro; e todos nós obra das Tuas mãos.”
O oleiro era justamente o prof issional que f abricava jarros, vasos e outros artef atos de barro. Ele rodava a argila numa espécie de disco de madeira e habilmente ia dando f orma à peça com suas mãos hábeis. Se o resultado f inal não f osse bom, ele amassava de novo o barro e começava tudo de novo até f icar com a f orma desejada. Somente então, ele colocava a peça para secar ao sol ou em f ornos, para depois ser vendida no mercado.
Nos tempos bíblicos, os vasos de argila eram bastante usados pelas pessoas em geral. Eles eram essenciais para os trabalhos do dia-a-dia. Cacos de antigos vasos são o que mais se encontram nas escavações arqueológicas das terras bíblicas. Muitos deles eram enterrados no chão das casas e serviam como uma espécie de silo onde o trigo e os grãos poderiam ser estocados sem estragar.
Uma vez que a cor e o f ormato das cerâmicas mudavam periodicamente, os vasos (ainda que quebrados) tornam-se muito úteis na hora de o arqueólogo estabelecer a data de um sítio. Ou seja, pelo tipo de vasos encontrados numa casa, dá para saber o período aproximado em que determinada f amília ocupou aquele lugar.
Povos antigos também usavam os vasos para tirar água das cisternas e levar para casa, onde f icaria estocada mantendo uma temperatura agradável. Aliás, ainda hoje algumas f amílias de beduínos (grupo de pessoas que moram no deserto) conservam o costume de estocar alimentos e água em grandes vasos de barro. Eu mesmo já tive a oportunidade de f icar num acampamento de beduínos no deserto de Bayuda