A história do cinema Brasileiro
O Cinema no Brasil tem sua história. A começar pela primeira exibição que aconteceu em 8 de julho de 1896, no Rio de Janeiro, por iniciativa do belga Henri Paillie. Lógico que não era nada parecido com o que conhecemos hoje, mas deu para instigar a curiosidade de quem assistiu, pois trazia duas coisas diferentes: o próprio mecanismo de projeção e também a temática, que retratava cenas cotidianas e pitorescas de cidades europeias.
O interesse das pessoas fez com que um ano depois fosse criada a primeira sala fixa de cinema no Rio, o "Salão de Novidades Paris", inaugurada por Paschoal Segreto.
A primeira produção nacional aconteceu por Afonso Segreto, irmão de
Paschoal, que, ao chegar à Baía de Guanabara, acabou registrando as imagens do local e projetando-as posteriormente. A partir daí os irmãos
Segreto registraram os principais acontecimentos cívicos e festivos do país, sendo os únicos até 1903.
A primeira companhia de cinema brasileira foi fundada somente em janeiro de 1911, e a partir daí várias salas de cinema foram abertas por todo o país, disseminando cada vez mais essa arte.
Quem tinha acesso ao cinema naquela época?
A entrada do salão indiano do Grand Café de Paris não estava exatamente apinhada naqueles 28 de dezembro de 1895. Não mais de três dúzias de visitantes vieram presenciar o momento histórico da primeira sessão cinematográfica comercial do mundo.
O ingresso custava um franco, o programa previa dez filmes de três a quatro minutos de duração. Os organizadores da apresentação eram os irmãos Auguste e Louis Jean Lumière, filhos do famoso fotógrafo Antoine
Lumière, de Lyon.
Cinema mudo
Os primórdios da história do cinema, os filmes não eram seguidos por uma sonoridade condizente com as imagens em desfile nas telas, mas isso não significa que eles eram partidários do silêncio absoluto. Embora fossem remotos os sonhos de sincronizar cenas dos filmes com registros sonoros próprios, os avanços tecnológicos