A história de juazeiro do norte, a "cidade santa" do ceará.
| O lançamento da pedra fundamental de uma capela em honra de Nossa Senhora das Dores, em 15 de setembro de 1827, no local denominado "Fazenda Taboleiro Grande" (município de Crato) de propriedade do Brigadeiro Leandro Bezerra Monteiro, marca o início da história do lugar que é hoje a cidade de Juazeiro do Norte.Conta-se que três frondosos juazeiros existentes em frente à capela, à margem da antiga estrada Missão Velha-Crato, passaram a ser pousada obrigatória de viajantes e tropeiros que viviam em andanças pelos sertões. Com o tempo, começaram a surgir as primeiras moradias e pontos de negócios, tendo início o povoamento. A fundação da cidade, porém, se deve ao Padre Cícero. Etimologia: o topônimo Juazeiro deve-se a uma conhecida árvore, muito comum no Nordeste, que resiste à seca mais inclemente, permanecendo sempre viçosa, chamada cientificamente "ziziphus juazeiro". A palavra é híbrida, tupi-portuguesa: jua ou iu-à (fruto de espinho) mais o sulfixo eiro. |
Em 1872 chega em “Joazeiro”, Cícero Romão Batista (foto). Oriundo da cidade do Crato, o seminarista da Prainha fez voto de castidade aos doze anos e substituiu o Padre Pedro como capelão da Capela N. S. Das Dores do povoado. O local era um pequeno aglomerado humano com duas pequenas ruas (rua Grande e rua do Brejo), onde habitavam poucas famílias. Entre elas destacavam-se: Macedo, Gonçalves, Sobreira, Landim e Bezerra de Menezes.Uma vez instalado em sua nova residência, Padre Cícero deu início a sua ação evangelizadora e moralizadora. Modificou o costume da população acabando pessoalmente com a bebedeira e a prostituição. Com ele o povoado experimenta os primeiros passos rumo ao desenvolvimento. A história de Juazeiro confunde-se, desde então, com a história do Padre Cícero Romão Batista.Um fato extraordinário, acontecido pela primeira vez no dia primeiro de março de 1889, transformou a rotina do lugarejo e a vida do Padre Cícero para sempre. Naquela