A história das coisas
De modo geral, a atual sociedade que reside o planeta é consumista. Aprendemos desde cedo a comprar e comprar, impulsionados por inacabáveis propagandas da mídia, que apresentam novos produtos á todo momento, transformando aqueles que compramos em ultrapassados rapidamente, além de serem produzidos com curta durabilidade de uso, incentivando o consumismo desenfreado e seu instantâneo descarte, esquecendo de todo o processo de confecção desses materiais e seu destino, ou seja, desde sua extração e fabricação, até os lixões e aterros.
Conforme se exemplifica, cada produto consumido passa por algumas etapas, ou melhor, a extração, produção, distribuição, consumo e tratamento do lixo. Aparentemente, esse sistema demonstra não possuir complicações, apesar de estar em crise, pois trata-se de um sistema linear, não sendo possível realiza-lo em um planeta finito, indefinidamente, já que em um planeta com recursos naturais esgotáveis, não se pode ter um ciclo linear.
Este sistema em todas as suas etapas interage com sociedades, culturas, economias, o ambiente, e ao mesmo tempo choca-se com seus limites, os quais não são vistos, tornando esse ciclo incompleto. Um dos fatores que faltam são as pessoas, as quais vivem e trabalham em todas as etapas, além daquelas com maior poder de decisão, como as corporações e o governo, sendo que ultimamente o governo que deveria atender à população, se submete a essas corporações devido ao seu crescimento econômico, buscando manter seu bem estar, deixando de lado seu principal objetivo, que é o bem estar dos indivíduos em geral.
Primeiramente, no ciclo de consumo, vem a extração. Tal ato pode ser comparado à exploração por serem extraídas demasiadas matérias-primas, sendo que nas três ultimas décadas ocasionaram o consumo de 33% de todos os recursos naturais do planeta. Consequentemente, as pessoas que vivem e sofrem nas localidades de exploração, segundo o governo e as corporações, não são proprietárias dos meios