A História da Tecelagem em Pirenópolis

Anais do IX Seminário de Iniciação Científica, VI Jornada de Pesquisa e Pós-Graduação e Semana Nacional de Ciência e Tecnologia
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
19 a 21 de outubro de 2011

A HISTÓRIA DA TECELAGEM EM PIRENÓPOLIS1
Celestina José de Alvarenga (UEG – UnU/Pirenópolis)2 [e-mail] Celina José de Alvarenga (UEG – UnU/Pirenópolis)3 [e-mail] João Guilherme da Trindade Curado (UEG – UnU/Pirenópolis)4 [e-mail] Introdução
Intenciona-se, por meio de uma abordagem sobre a tecelagem em Goiás compreender as dinâmicas pelas quais passou a Família Alvarenga, que oriunda de Bom
Despacho — Minas Gerais — se deslocou nas décadas iniciais do século passado para Goiás e aqui sobreviveu inicialmente com a lida da terra auxiliada pelos trabalhos realizados nos teares. A compreensão de um universo como o da tecelagem implica em algumas questões que merecem ser explanadas, como por exemplo, os aspectos históricos, por isso alguns historiadores também foram revisitados no intuito de melhor contextualizar os fatos apresentados. Ao estabelecer o recorte espaço-temporal centrado a partir da trajetória da Família
Alvarenga de Minas para Goiás, mais especificamente para a Fazenda Pedregulho, situada a
27 Km de Pirenópolis, na década de 1940, pautou-se a investigação em consulta a documentos diversos como certidões, fotografias, mas com especial destaque para as memórias coletivas desta grupo familiar tendo por embasamento Halbwachs (2006) e Tedesco
(2002). Tais memórias foram obtidas por meio de diversas conversas informais ou por intermédio de entrevistas abertas e em algumas poucas vezes direcionadas, sempre gravadas digitalmente. Objetivos
Investigar a trajetória da família Alvarenga por intermédio da produção artesanal de tecelagem que trazem de Minas Gerais e implantam na cidade de Pirenópolis na década de
1940, analisando as alterações pelas quais a cidade passou com o advento do turismo –