A História da Tatuagem
Os Primeiros Registros
O registro mais antigo de uma tatuagem foi encontrado num cadáver congelado da idade do Cobre. Os restos mortais, apelidados de “Otzi”, foram datados de 3.300 anos a.C. As tatuagens são encontradas na região das costas, tornozelos, punhos joelhos e pés. Supõe-se que as tatuagens foram criadas a partir da fricção do carvão em cortes na pele. Depois de testes de raio-x e outros exames, descobriu-se que o povo de Otzi utilizava a tatuagem como tratamento médico para diminuir a dor. Com o tempo a tatuagem ganhou significados ritualísticos e místicos, como no Egito, onde era usada para rituais de embalsamento. Tatuagens eram feitas em mulheres mortas e nas dançarinas que organizavam o funeral. Isso por volta de 2.000 antes de cristo. Também no Egito, foram encontradas tatuagens da deusa Bastet, deusa da fertilidade e da proteção dos lares, como símbolo de proteção e prosperidade.
Em Roma e na Grécia
Na Idade do ferro, em Roma, os patrícios decidem que para diferenciar os escravos e pobres dos servos mais ricos e de outros mais afortunados, os escravos e pobres deveriam ser tatuados. Esta pratica era na verdade, originalmente grega, onde prisioneiros e escravos eram marcados com um bastão de bronze com uma forma (também de Bronze) aquecida na ponta. Geralmente essas marcas ficavam no braço, perto do ombro. Mais tarde no império romano, na época das conquistas na Grã-Bretanha, ao ver que os guerreiros anglo-saxões usavam insígnias de honra tatuadas na pele, os legionários não demoraram muito a imitar os costumes e tatuar-se também.
Na Idade Média
Já na segunda metade do segundo século medieval, a tatuagem foi proibida pelo papa por ser considerada prática demoníaca, já que em levíticos diz que o corpo é o templo do espirito santo e a tatuagem um “vandalismo no próprio corpo”. Mesmo assim em alguns lugares o costume não sumiu, principalmente o costume entre os cavaleiros adquiridos na idade antiga. Sendo assim,