A HISTÓRIA DA PROPAGANDA NO BRASIL - RESUMO
Nos primeiros anos a publicidade no Brasil foi basicamente de forma oral. Os avisos por escrito, que traziam uma linguagem simples eram muito raros e não contavam com as técnicas de persuasão.
Nos primórdios da publicidade no Brasil, os classificados em jornais eram os mais utilizados. o início e durante um bom tempo, a publicidade no Brasil foi basicamente oral.
Teve uma grande influência européia, com destaque para o movimento francês Art nouveau e a participação de alguns escritores poetas como Casemiro de Abreu, famoso por ter sido precursor do texto publicitário, e Olavo Bilac, “príncipe dos poetas e nosso maior free-lancer”.
A linguagem utilizada por esses artistas introduziu o verso na publicidade e também a sátira política por meio da caricatura e visão bem-humorada dos fatos (RAMOS, 1998, p. 26).
A publicidade não contava com profissionais informados sobre os métodos de vendas e sobre a própria linguagem persuasiva, que hoje as pessoas fazem uso.
No início da I Guerra Mundial nos jornais, os anúncios, em sua maioria de remédios, ainda prevalecia a mesma linguagem e com poucos avanços no visual. As revistas traziam anúncios diversificados, a linguagem tornava-se mais dinâmica.
A década de 20 foi a época também de grandes marcas e da influência norte-americana de publicidade. Produtos femininos, por meio de anúncios, buscavam tocar a vaidade da mulher. Apesar de não se comparar ao uso feito delas hoje, parece que finalmente a criatividade e a persuasão começavam a figurar nos anúncios publicitários.
Na década de 1930 o surgimento do rádio no Brasil inaugurou a era dos jingles e spots,4 que caíram no gosto do brasileiro rapidamente.
As primeiras associações da classe publicitária, como a Associação Brasileira de Propaganda (ABP) e a Associação Paulista de Propaganda (APP), nas primeiras décadas do século, e, mais tarde, em 1949, a Agência Brasileira de Agências de Propaganda (ABAP)