A história da poliomielite

Nós entendemos que até a metade do século XX, ondas epidêmicas de poliomielite alarmavam o mundo. Nossa história já começa com muitos obstáculos e lutas não só por espaço, mas também por independência e começamos a ver isso na formação acadêmica.
Durante os anos de 1950, em diferentes países do mundo, surtos epidêmicos de poliomielite deixaram milhares de pessoas, principalmente crianças, com graves sequelas. Assim podemos dizer que no início a fisioterapia foi criada para tratar sequelas, devido aos quatro acontecimentos históricos como: As duas grandes guerras mundiais, processo acelerado de urbanização e industrialização, progressos tecnológicos, medicos e das ciências sociais que permitiram a organização dos centros de reabilitação e uma consciência social mais sensível à causa das pessoas portadoras de deficiência. Eles visavam não só reestabelecer a cura física, mas também a cura social, ou seja, queriam contribuir para o bem-estar geral. Devido ao clamor social diante das consequências das epidemias de paralisia infantil, em 1954 foi fundada a Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR) que tinha como objetivo a importância da luta contra a paralisia infantil. A epidemia de poliomielite teve papel central na criação da Escola de Reabilitação do Rio de Janeiro (ERRJ) em 1956 e esta instituição, por sua vez, influenciou fortemente no reconhecimento e na profissionalização da fisioterapia no país. Dois anos depois, em 1958 foi criado o Instituto de Reabilitação de São Paulo (INAR). A Fundaçäo Oswaldo Cruz (Fiocruz) contribuiu de forma decisiva para este resultado de várias formas, como o apoio laboratorial do Centro Nacional de Enteroviroses, do Departamento de Virologia do Instituto Oswaldo Cruz, a formulaçäo e o fornecimento da vacina oral por Bio-Manguinhos, o apoio laboratorial e epidemiológico da Escola Nacional de Saúde Pública e o controle das vacinas pelo Instituto Nacional de Controle da Qualidade em Saúde. A Fiocruz também