A história da nutrição e da alimentação
A história da nutrição e da alimentação ocorre paralelamente à da história do homem na face da terra. Na pré-história e história, o homem sempre procurou localizar-se sempre onde havia suplência de alimentos, água e onde as condições climáticas eram mais favoráveis à sua sobrevivência; tem sido sempre um integrante do ecossistema, do qual não pode afastar-se. Seu tipo de alimentação obedeceu primitivamente ao instinto. Com a civilização, foi perdendo o instinto e procurando alimentar-se segundo as normas aconselhadas ou também de acordo a oferta da natureza, no que perdeu mais do que ganhou. Relativamente ao alimento, costuma-se dividir a história da humanidade em três importantes eras. A primeira foi caracterizada pelo consumo de alimentos ofertados pela natureza (vegetais e animais selvagens), o que era feito através da caça, da pesca ou da coleta. A evolução das sociedades humanas em 3 etapas: 1) caçadores; 2) pastores sem estabelecimentos fixos (nômades); e 3) sedentários ( cultivo do solo ou prática da agricultura; admite que o espírito de iniciativa pode fazer com que o homem adote o nomadismo ou se fixe à terra.
Através dos séculos, confiando no instinto e em suas descobertas empíricas, o homem aprendeu a distinguir o que era comestível e bom para ele. Apesar de conhecer a natureza dos processos nutritivos, nossos ancestrais revelavam cuidado e sagacidade na escolha dos seus alimentos, pois em toda parte a historia alimentar humana tem constituído um dos problemas mais sérios com que o homem tem se defrontado.
Os povos primitivos experimentaram tudo que lhes pareceu valioso no setor alimentar. Muito antes do alvorecer da história, por exemplo, os mascadores de folhas de coca, na América do Sul, os devotos de Kat, no Oriente Próximo, e os comedores de lótus do Extremo Oriente descobriram que esses produtos vegetais pode acalmar as dores e agem como estimulantes, produzindo também sonhos agradáveis.
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