A História da Mulher no Mundo
PRÉ-HISTÓRIA
“Pelo lugar que é concedido à mulher, a pré-história apresentada aos europeus da segunda metade do século XX oferece a imagem de uma mulher inferior ao homem e submetida aos caprichos dele” - Pascal Semonsut
As iniciativas feministas se fizeram as coisas se agitar um pouco, sofreram da falta de documentação objetiva sobre o assunto. Por muito tempo, a mulher foi considerada arqueologicamente invisível.
De início, não havia nem divisão sexual do trabalho nem especialização. Elas se desenvolveram pouco a pouco. As tarefas mais especificamente femininas eram a peleteria (tratamento das peles de animais), a costura, a manufatura de cestos e, mais tarde, a fabricação de potes de argila. Se o homem era o caçador e o artesão de suas ferramentas, a mulher se entregava à coleta e depois à agricultura e ter uma numerosa prole fazia da mulher favorecida pela sorte um ser excepcional no seio do clã.
ANTIGAS CIVILIZAÇÕES
Descobertas revelam a existência de pinturas e de estatuetas de culto ao corpo feminino, à fertilidade e com isso à noção de origem da vida e do mundo. As mais antigas noções de criação se originavam da ideia básica do nascimento, que consistia na única origem possível das coisas e esta condição prévia do caos primordial foi extraída diretamente da teoria arcaica de que o útero cheio de sangue era capaz de criar magicamente a prole.
Essa é uma das razões pelas quais as danças das mulheres primitivas eram repletas em movimentos pélvicos e abdominais. Muitas tradições referiram o princípio do coração materno que detém todo o poder da criação.
EGITO
A mulher No Egito possui um status privilegiado em comparação ao de outras mulheres das civilizações antigas, dado pela igualdade entre os sexos como um fato natural, sendo comum atribuir similar importância a filiação paterna e a materna.
A visão da mulher institucionalizada no Antigo Egito aparecia claramente em alguns textos chamados de Instruções de