A História da Educação Pública e Privada no Brasil
A educação escolar no Brasil nasceu em 1553 a partir da iniciativa privada, quando os Franciscanos fundaram na Bahia, o primeiro estabelecimento de ensino.
Os jesuítas chegaram à Bahia com Tomé de Sousa e por cerca de dois séculos foram os únicos responsáveis pelo ensino. Partindo de Salvador para o resto do estado e do país, se dedicaram à catequese e ao magistério, construindo escolas, nas quais se catequizavam também colonos e filhos de senhores de engenho.O ensino jesuíta era apenas o conhecimento geral e básico valorizado pelos europeus, não possuía ligação nenhuma à colônia e sua sociedade agrária e comercial. Esse ensino passou a ser ministrados apenas aos filhos da elite, excluindo o povo da educação.
Mais tarde, apesar de serem expulsos, continuaram por certo tempo a manter escolas pela colônia, mas o Marquês de Pombal as eliminou, pois as considerava opositoras a Portugal. Pode-se dizer que com a expulsão dos jesuítas encerra-se uma fase da educação privada brasileira, mas a presença de outros estabelecimentos particulares assegura a continuidade do ensino privado. Falar sobre o ensino privado na educação brasileira passa necessariamente pela escola confessional católica, por força dos laços históricos e culturais. A atuação da escola privada na educação brasileira, nos seus mais diferentes formatos que assumiu ao longo dos últimos cinco séculos, deu-se de forma constante na história do nosso país, efetivando uma contribuição importante à formação e ao desenvolvimento da sociedade brasileira. Durante a maior parte do período colonial (1500-1759), as tarefas do ensino no Brasil ficariam ao encargo de Ordens Religiosas, como a dos Franciscanos, dos Jesuítas, dos Oratorianos, dos Dominicanos, dos Beneditinos, dos Carmelitas e outros. Como religiosos, eles tinham suas estruturas próprias, desenvolvidas, eficazes e autônomas, constituindo-se em regime de