A história da contabilidade
A história da contabilidade é antiguíssima tanto quanto a história da humanidade, ainda percorrendo pelos mais primitivos povos antes de qualquer invenção da própria moeda, escrita ou mesmo dos números.
Ao olhar o passado, independente de qualquer crença ou religião, a raça humana passou a existência e com ela a necessidade de controles, catálogos, mensuração de propriedades ou simplesmente a capacidade de determinar a provisão necessária para suportar o inverno.
Os antepassados viveram como nômades até descobrirem a arte do cultivo, explorando a natureza como mecanismo de sobrevivência, mas sempre se estabelecendo em novos lugares em busca de mantimentos.
E com isto, havia tempos de fartura e também tempos seca. Mas como saber o numero necessário da provisão para sustento das famílias e, posteriormente, do próprio rebanho? Quanto provisionar durante o verão para abastecer o inverno?
Perguntas como esta deram origem à contabilidade em sua essência, ainda que uma contabilidade e um contador rudimentar, sem qualquer regra ou técnica, mas cujo papel ganhou suma importância para manutenção das famílias.
Além do mais, no inverno o homem se retirava com seu rebanho para algum aprisco e logo na primavera se questionava sobre o quanto havia aumentado suas posses, quantos novos cabritos nasceram e quantos morreram.
Portanto, logo de inicio surgem duas das principais funções da contabilidade e, consequentemente, do contador:
1- Controlar os bens de forma a garantir a sobrevivência do negócio;
2- Avaliar a riqueza e proporcionar mecanismos para sua maximização.
De igual forma, ao olhar para esta história no livro mais antigo que existe atualmente, a Bíblia, observa-se que o papel do contador foi estabelecido junto à criação da Terra, propriamente ao Jardim do Éden, há pelo menos 6.000 anos atrás.
O texto diz que Deus chamou a Adão e lhe incumbiu de dar nomes a todos os animais do campo e toda ave do céu. Certamente para que Adão conseguisse