A história da biologia
No Egito, a técnica utilizada para embalsamento de cadáveres já requeria um grande conhecimento sobre as propriedades das plantas e óleos vegetais. Desde a antiguidade, os povos já observavam e queriam saber mais sobre as diversas formas de vida, pois sabiam que aliados a elas poderiam viver melhor.
No século IV a.C. o naturalista Aristóteles começou a observar e estudar as mais diversas formas de vida. Descobriu muitas coisas que foram fonte de pesquisa durante séculos. Observou, dividiu e classificou os animais “com sangue” e “sem sangue”. Percebeu a presença de órgãos análogos e homólogos e observou a adaptação evolutiva dos animais e vegetais.
Na Idade Média, Alberto Magno escreveu documentos sobre observações de plantas e animais, e, no século XIV, diversos cientistas começaram a fazer dissecações em cadáveres humanos, o que fez a anatomia humana progredir consideravelmente.
Em 1650, com a descoberta do microscópio por Antony van Leeuwenhoek, os cientistas e curiosos puderam aprofundar mais seus estudos na biologia. Em 1735, Lineu, baseado nas semelhanças morfológicas de plantas e de animais, criou o sistema taxonômico e a nomenclatura dos seres vivos, que é utilizado até hoje, mas com algumas modificações. Em 1809, Lamarck deu um passo à frente quando publicou um livro sobre a evolução das espécies, e em 1859, Charles Darwin, também evolucionista, publicou um livro sobre a origem das espécies, que é aceita até hoje como explicação para a evolução das espécies.
Em 1866, Gregor Johan Mendel, em experimentos com ervilhas, descobriu a hereditariedade, e hoje é considerado o pai da genética.
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