A Historia Pensada
Estevão de Rezende Martins
O autor começa com a introdução intitulada “O Renascimento da História como ciência”, em 1962 o filosofo francês, Francois Châtelet, definiu a Grecia como o berço do pensamento histórico ocidental, se utilizou de um termo chamado HISTORIENSE, para designar “o sentindo do pensamento histórico” termo usado para qualquer pensamento racional que lide com a ação humana no tempo. (p. 8)
A partir do século XVIII a História passou por uma espécie de repaginação teórica e metódica que acabou em sua cientificização., isso aconteceu no século XVIII. Vários sentidos deram a Historia segue os 4 sentidos :
O primeiro - chama-se de história o conjunto (mesmo desconhecido) da existência humana no tempo, ainda que não se saiba quando começou ou quando há de terminar. Nesse sentido, história recobre qualquer ação humana e é nesse contexto que se fala, mais comumente, do "curso da história".
O segundo - História diz respeito à memória consciente daqueles agentes e daquelas ações que qualificam a identidade pessoal e social dos integrantes de uma dada comunidade. Crônica da especificidade, essa história continua sendo, contudo, um registro amplo do agir no tempo, restrito dessa feita a uma sociedade particular. Não raro esse tipo de registro memorial da glória (ou da pretensão) está carregado de elementos ditos "civilizacionais", de cunho, sobretudo, político.
O Terceiro - É a História enquanto conhecimento controlável e demonstrável, chamada de científica, ou ciência da história. Essa última expressão encerra ainda certa duplicidade, na medida em que mantém o pressuposto dos dois primeiros sentidos (uma História cientificamente cognoscível e explicável, mais ampla do que a metodicamente restringida), como sua base empírica suposta. O padrão de cientificidade que se aplica é, por certo, o modelo do racionalismo moderno, cartesiano ou empirista, acentuadamente marcado pelo sucesso - mesmo que visto cada vez mais