A historia do egito antigo e suas forças militares
Ao final do Paleolítico, o clima no continente Africano se tornou árido, forçando as tribos se concentrarem em torno de rios, sendo o principal do Norte, o Nilo.
Nesta época, a região onde ficaria o Egito, era habitada por diversas tribos, cada uma com sua cultura. A mais influente e sábia cultura foi a Naqada, que se expandiu por quase todo o Egito, e criou coisas importantes, como a confecção de joias e a pintura, além de uma espécie de escrita por meio de símbolos, que posteriormente evoluíram para os hieróglifos.
O Egito continuava divido entre o Alto Egito, faixa de terra, em ambos os lados do Vale do Nilo, que se estende desde os limites da catarata ao norte do atual Assuão para a área entre El-Ayait e Dahshur Zawyet, e o Baixo Egito, região mais ao norte do Egito, refere-se ao Delta do Nilo.
Até que, cerca de 3150 a.C., o faraó Menés, unificou o Egito, criando um governo em forma de dinastia, que se manteria por três milênios.
A primeira dinastia durou até 2300 a.C., e se caracterizou, por técnicas de cultivo e agricultura, além da criação de pirâmides, como a pirâmide de Djoser e as pirâmides de Gizé, e pelo modo de governo pacífico. Essa dinastia caiu devido a numerosos conflitos religiosos e políticos, além de invasões de nômades e a fortificação de nobres, descentralizando assim, o poder do governo.
Após a queda da Primeira Dinastia, o Egito estava quebrado, o Faraó estava preocupado com as revoltas e guerras civis, que eram frequentes. Então, para não afundar com o governo, os líderes das províncias, começaram a competir entre si, pelo governo do território e pelo poder político. Tais conflitos levaram o Egito a se dividir novamente, e o Baixo Egito, começou a ser comandado pelos governantes de Heracleópolis, e o Alto Egito, passou a ser governado pela família Intef.
Um conflito entre os dois governos era inevitável, e por volta de 2055 a.C., as forças da família Intef, derrotaram os governantes de Heracleópolis, e