Jean Jackes Rosseau foi um grande teórico na educação. Seu pensamento pedagógico combatia idéias antigas e conservadoras que valorizavam apenas os interesses dos adultos e não das crianças. Segundo ele ”todo homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe”, e ainda Tudo é certo em saindo das mãos do Autor das coisas, tudo degenera nas mãos do homem (ROUSSEAU, 1995, PAG 09). Rousseau acreditava que preservando a liberdade natural da criança promoveria mais tarde sua liberdade moral. Foi Rousseau quem criou o ideal filosófico de um sistema pedagógico. A infância conturbada de Rousseau fez com que ele se apaixonasse pela questão das crianças da época. O sofrimento que passou o motivou a lutar pela defesa das crianças que eram consideradas adultos em miniatura. Para Rousseau a criança é um ser ingênuo, frágil, dependente do mundo adulto. É um ser que tudo pode e deve aprender, só que no seu tempo certo. As crianças eram tratadas como seres que esperavam o momento em que estivessem prontas para se tornar um adulto e misturar-se a eles. E só quando adulta teria relevância como pessoa e ser individual. O fato é que, como uma criança que não viveu o que era pra ser vivido na infância corresponderá as expectativas da sociedade amanhã como um adulto formado? Onde estaria a base desse adulto? Rousseau desmentiu a idéia de que a educação é um processo pelo qual a criança passa a adquirir conhecimentos, Hábitos e atitudes armazenados pela civilização. Como o homem e a sociedade estão sempre em processo de modificação, é fundamental que a educação acompanhe as novas adaptações sociais e humanas. Rousseau mostrou a importância das fases no desenvolvimento da vida do indivíduo sempre dando ênfase à infância e afirmou que a educação não vem de fora, é a expressão livre da criança no seu contato com a natureza. Ele foi um crítico da escola de seu tempo, da rigidez da instrução e do uso excessivo da memória. Em suas obras, Rousseau sempre valorizou e deu instruções ao