a historia de navirai
Para melhor compreendermos o porque não ocorrem grandes instabilidades sísmicas e vulcânicas no Brasil, imagine os continentes sendo carregados sobre a crosta oceânica, como se fossem objetos em uma esteira rolante. É como se a superfície da Terra fosse dividida em placas que se movimentam em diversas direções, podendo chocar-se uma com as outras. Quando as placas se chocam, as rochas de suas bordas enrugam-se e rompem-se, originando terremotos, dobramentos e falhamentos. Quando se separam podem formar cordilheiras submarinas (dorsais).
DETALHES IMPORTANTES:
I. Os limites das placas tectônicas não coincidem necessariamente com os continentes.
II. Os limites externos (bordas) das placas tectônicas são áreas de instabilidade geológica: abalos sísmicos, vulcanismo, etc.
III. O deslocamento das placas tectônicas é realizado pelas correntes de convecções, que atuam na atenosfera (parte do manto), resultando da diferença de temperatura entre as áreas mais internas e superficiais da Terra.
MOVIMENTAÇÃO DAS PLACAS TECTÔNICAS:
a) Divergente: as placas tectônicas se separam, ocorrendo o fenômeno da zona de agregação (formação de dorsais oceânicas - cordilheiras submarinas). Ex: dorsal atlântica - entre as placas Sul-Americana e Africana.
b) Tangencial: as placas se deslocam paralelamente, deslizando em sentido contrário, sem criar ou destruir matéria, originando uma falha de transformação. Ex: A falha de Santo André (EUA) - entre as placas Norte-Americana e do Pacífico - abalos sísmicos.
c) Convergente: as placas se chocam.
c.1) Pode originar uma zona de colisão: incrustando-se sob a outra, uma placa une dois continentes formando uma cadeia de altas montanhas. Ocorre o fenômeno da obducção. Ex.: Formação da cordilheira do Himalaia - choque das placas Indo-Australiana e Eurásia.
c.2) Pode originar uma zona de redução oceânica: uma placa mergulha sobre a outra. O rebordo de uma delas, empurrado para