A historia de beleza. Dos primórdios aos dias de hoje
Nos primórdios da civilização, a humanidade não conhecia a vaidade. Sujos, desgrenhados e pouco sociáveis, se preocupavam mais com a sobrevivência do que com qualquer coisa.
Os primeiros sinais de vaidade começaram quando o homem passou a se reunir em grupos e se fixou na terra, surgindo à diferenciação hierárquica. Os chefes, em geral os mais fortes do grupo, enfeitavam-se com as garras e dentes dos animais ferozes que caçavam. Surgiram também as primeiras "pinturas de guerra" que dariam mais força ao guerreiro, além de "assustarem" o adversário. Usavam extratos de plantas e de animais além de misturas de terras e pedras.
Ainda hoje, povos primitivos da África e Austrália e índios brasileiros utilizam essas pinturas.
Idade Antiga
Babilônia: Homens e mulheres da antiga Babilônia se pintavam de maneira exagerada. Utilizavam produtos com carvão, terracota, hena e resinas naturais.
Egito: Homens e mulheres pintavam o rosto por acreditarem na relação entre espiritualidade e aparência. A maquiagem se tornou parte da higiene diária, alcançando um requinte surpreendente.
Os olhos tinham o maior destaque: eram delineados e aumentados com Kohl (uma pasta feita a partir da mistura de gordura animal com galena triturada). Usada por homens e mulheres, o Kohl servia para proteger os olhos da luminosidade do sol, das tempestades de areia e de um inseto que transmitia cegueira. As pálpebras recebiam toques de índigo e sobre elas se esfumavam uma sombra em pó, colorida, feita de malaquita moída (pedra). Utilizavam também henna, açafrão, curry e outros pós-coloridos.
Devido a infestações de piolhos, não era permitido aos egípcios terem pelos no corpo. Era comum que raspassem os seus cabelos e se depilassem inteiramente com cera quente de abelha ou navalha.
Grécia: A maquiagem era usada, mas não tanto quanto no Egito. A preocupação maior era com a saúde e a beleza do corpo.
Os homens não se maquiavam e procurava manter a forma com exercício físico,