a historia da moeda
Desde muito tempo, a humanidade necessitava ter algo que mediasse as trocas entre mercadorias, uma reserva de valor, ou seja, o fator monetário foi criado há muito tempo, porém com aplicações diferentes durante os anos.
Necessidade de Trocas
Devido à especialização da produção, os homens utilizavam o escambo, já que não possuíam ou não produziam a variedade de bens que atendessem as suas necessidades.
Esse processo exigia que as partes desejassem exatamente o que a outra parte poderia oferecer e ainda que os seus valores fossem equivalentes. Em função dessa necessidade, originou-se a utilização de um instrumento facilitador de trocas, de valor padronizado, a moeda. Inicialmente, foram utilizados objetos, que por possuírem valor intrínseco, tornaram-se aceitos na obtenção de bens por todos da comunidade.
A escolha desses instrumentos monetários se dava em decorrência da sua utilidade e /ou escassez, como também em função da divisibilidade, homogeneidade e facilidade de manuseio e transporte.
Fases da moeda
Atualmente, a moeda é definida como “um bem instrumental que facilita as trocas e permite a medida ou comparação de valores”. O seu desenvolvimento passou pelas seguintes fases:
Moeda-Mercadoria
Consistia na utilização de bens, tais como o sal, o gado, as conchas dentre outros, por vários povos para a obtenção de outras mercadorias.
Moeda Metálica
Nesse período, os metais mais utilizados foram o ouro e a prata, embora inicialmente, tenha sido usado o ferro, o bronze e o cobre abandonados por não possuírem estabilidade de valor como os primeiros (ouro e prata).
Passos (2003, p. 450) afirma que “os metais foram as mercadorias cujas características mais se aproximam das características que se exigem dos instrumentos monetários”, no entanto, possuíam os inconvenientes da dificuldade de transporte e do risco dos assaltos.
Moeda-papel
Foi a solução criada para reduzir as dificuldades de comercialização por meio da moeda