a historia da banca
A obra, da responsabilidade da Editora Almedina e que será apresentada pelo general Loureiro dos Santos, reproduz a tese de mestrado da autora, angolana de nascimento e que estudou no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP).
"O que me levou a publicar a tese é a actualidade do tema. E porque tinha plena consciência da funcionalidade que ele poderia vir a ter", disse à Lusa.
Dividida em cinco capítulos, a obra deseja contribuir para a reflexão sobre o paradigma das relações de cooperação Sul-Sul na conquista do desenvolvimento.
"A Cooperação China-África assume duas modalidades: uma multilateral, que abrange o conjunto dos países envolvidos nos Foros de Cooperação, e uma bilateral, que concerne ao relacionamento que a China desenvolve com cada um deles", escreve a autora.
Sobre a cooperação bilateral, Dilma Esteves destaca as relações entre a China e Angola, e o ponto de partida "incide na política externa chinesa e a sua projecção de poder em África, uma vez que o país asiático assume-se como principal agente de intervenção numa cooperação que se quer mutuamente benéfica".
Questionada se a China pode substituir, em Angola, e com eficácia, outros parceiros de desenvolvimento, Dilma Esteves acentua a necessidade de Angola diversificar as relações de cooperação.
"Angola tem a possibilidade de escolher o melhor parceiro ou aquele que melhor serve os seus intentos. O que defendo não é a exclusividade para nenhum parceiro mas sim a multiplicidade e o desenvolvimento das relações com todos aqueles que estiverem interessados em colaborar com Angola", defendeu.
Dadas as abundantes reservas de recursos naturais de