A Hegemonia Cultural Americana e o Expressionismo Abstrato
Cleber Augusto Guimarães Salvador
Arquitetura e Urbanismo – 1º A
INTRODUÇÃO
O Expressionismo Abstrato foi um movimento artístico com origem nos Estados Unidos, muito popular no pós-guerra. Ele foi o primeiro movimento especificamente americano a atingir influência mundial e também o que colocou Nova Iorque no centro do mundo artístico. Exerceu forte influência sobre a Europa nas décadas de 50 e 60. Foi o primeiro movimento que seguiu o caminho inverso do tradicional: em vez de seguir da Europa para a América, foi da América para a Europa.
O movimento ganhou este nome por combinar a intensidade emocional do Expressionismo Alemão com a estética antifigurativa das Escolas abstratas da Europa, como o Futurismo, o Bauhaus e o Cubismo Sintético. O termo foi usado pela primeira vez para designar o movimento americano em 1952 pelo crítico H. Rosenberg.
O EXPRESSIONISMO ABSTRATO E A HEGEMONIA CULTURAL AMERICANA
A noção de expressionismo abstrato, utilizada pela primeira vez em 1952 pelo crítico H. Rosenberg, refere-se a um movimento artístico que tem lugar em Nova York, no período imediatamente após a Segunda Guerra Mundial. Trata-se do primeiro estilo pictórico norte-americano a obter reconhecimento internacional. Os Estados Unidos surgem como nova potência mundial e centro artístico emergente, beneficiado, em larga medida, pela emigração de intelectuais e artistas europeus, Arshile Gorky (1904 - 1948), emigrante armênio, considerado um dos primeiros expressionistas abstratos, atua como importante mediador entre as vanguardas européias - sobretudo o surrealismo e o cubismo de Pablo Picasso (1881 - 1973) - e os artistas norte-americanos. As diversas tendências do modernismo europeu conhecem soluções novas em solo norte-americano. Os artistas se beneficiam de amplo repertório disponível no período, que vai da literatura de J. Joyce e T. S. Eliot à psicologia de Carl Jung e ao existencialismo de