a guerra do ópio
Com o fim das Guerras Napoleônicas, todo o comércio marítimo se voltou para o Oriente, porém havia um problema: a China ainda mantinha algumas restrições em relação ao comércio com países estrangeiros.
A Grã-Bretanha, que por sua vez estava passando pela segunda Revolução Industrial, precisava cada vez mais de matérias-primas a baixos preços e um grande mercado consumidor para realizar a venda de seus produtos. E é ai que a China e a Índia desperta grande interesse por parte dos Britânicos pois ambos tinham uma grande população, o que significaria um grande mercado consumidor. A Índia se mostrava aberta a qualquer negócio estrangeiro, e pelo contrário a China era muito resistente, pelo menos no que diz respeito a compra de produtos Europeus, más vender seus produtos a esses países interessados ela não pensava duas vezes.
A China era uma grande produtora de seda, de porcelana e do chá, que era o produto que despertava maior interesse nos Britânicos. Em 1720 eles compraram cerca de 12.700 toneladas de chá dos Chineses, e em 1830 compraram cerca de 360 mil toneladas, entretanto os Chineses não tinham interesse algum nos produtos europeus, o que acarretava lucros muito pequenos aos Ingleses. Apenas um produto despertava grande interesse neles e por muitas vezes era ele que fazia com que o comercio com a China obtivesse certo lucro. Esse produto era o Ópio.
O Ópio é uma substancia entorpecente extraída da papoula, e causa dependência química em seus usuários. Era transportada ilegalmente pela Inglaterra para a China, e lá muitas vezes os Ingleses forçavam os Chineses a consumi-lo, o que provocava dependência e assim obtinham grande lucros e aumentava o volume do comercio.
Com isso, o Governo Chinês proíbe toda a transação da droga e os Ingleses ficam irritadíssimos (pois era um comércio que estava dando lucro), e acabam declarando guerra a