A guerra de canudos - história - uniasselvi
Valmir Cardoso
Tutora Externa: Daniela Sema Hoffmann
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura em História (HID0213) – Prática do Modulo V
05/06/13
RESUMO
O Brasil não foi pensado para ser uma nação desenvolvida. A intenção dos portugueses era explorar o que de melhor esta terra pudesse lhes proporcionar, para enriquecimento da Coroa e daqueles que se beneficiavam da riqueza dela. Assim foi que, os índios daqui, somando-se aos negros forçados a virem para cá, além de pobres colonos que por aqui se aventuravam, sob a tutela de ricos senhores portugueses, foram explorados, escravizados e tratados como um “mal necessário” para a riqueza de poucos. E com o decorrer dos séculos, uma miscigenação foi acontecendo, surgindo o homem brasileiro e pobre, permitindo observar aqui, uma terra de muitas desigualdades, com milhões de pobres e de poucas pessoas ricas que comandavam aqueles. Isto era mais acentuado, no sertão nordestino, com as dificuldades geradas pelas secas e pelo aumento do desemprego. É neste ambiente que surge a figura de Antônio Conselheiro, um cidadão religioso, que, devido aos embates da vida, se torna beato e sai pelos sertões pregando a esperança em Deus e num mundo melhor. Criticava também a República que recém estava instalada. Atraídos por sua prédica, uma multidão carente encontrou nas palavras deste homem um lugar de descanso, e o seguiram. Formaram um ajuntamento que começou como um pequeno vilarejo, próximo a uma antiga fazenda chamada Canudos, que logo cresceu, pois foi recebendo cada vez mais pessoas atraídas pela facilidade de moradia e logo se tornou a terceira maior cidade do estado da Bahia. E ali, viviam mansa e pacificamente, até que, sob suspeição de que aquele ajuntamento poderia causar danos aos coronéis daquela região, também à Igreja, pois eles viviam à revelia do clero, bem, como danos à autoridade da República, contra quem Conselheiro pregava abertamente,