A guerra das operadoras de telefonia no brasil
Desde o início do texto o ambiente operacional já é descrito como “frenético, ultracompetitivo, dinâmico e imprevisível”
O acontecimento mais recente citado (e o mais novo estímulo pela batalha)foi a compra das ações da Portugal Telecom na Vivo (líder de mercado) pela Telefônica, o que gerou também a nova junção da PT com a OI, criando dessa forma um novo cenário; Ambas detinham em partes iguais 60% da Vivo, agora a Telefônica tornou-se acionista majoritária e a PT passou a ter 22,38% de participação na OI (quarta colocada no mercado nacional). Para a PT essa mudança se mostrou duplamente satisfatória, pois acabou com uma relação já desgastada com o sócio da Telefônica e ao mesmo tempo encontrou destino para os seus investimentos.
Tal fato ilustra o novo cenário brasileiro; o fortalecimento (e conseqüente investimento) das linhas móveis. A junção das telefonias “fixo e móvel” tem por escopo formar grandes conglomerados que permitam a oferta aos consumidores de que agreguem diversos serviços.
Em cinco anos as tarifas de celular caíram pela metade. O cenário atual é extremamente disputado, as 4 (quatro) grandes empresas ocupam fatias quase iguais no mercado (Vivo 30,2%, Claro 25,3%, Tim 24% e OI 20,1%). Essa é uma das peculiaridades do Brasil, uma vez que no mercado externo uma operadora costuma despontar como líder, e as outras seguem atrás.
No dia a dia a equação principal que envolve esse meio é como investir há longo prazo (uma vez que há dependência de fatores com a infra-estrutura) e ao mesmo tempo ter resultados a custo prazo? Essa questão faz com que o ambiente de trabalho se assemelhe cadê vez mais a um campo de guerra (inclusive adotando o mesmo vocabulário).
Em uma realidade na qual o mercado