A guerra da secessão
Após conquistar sua independência, que serviu de modelo e inspiração para as outras colônias Americanas, os Estados Unidos viram-se diante de uma árdua tarefa: organizam sua política interna de maneira a conciliar os interesses das antigas treze colônias. Como já vimos, a forma de colonização implantada na América do Norte favoreceu a formação de diferentes regiões. Em cada uma delas, as ideias a respeito do novo governo eram tão diferentes quanto às atividades econômicas que desenvolviam.
Assim, uma corrente defendia a organização de um forte governo central e a adoção de tarifas protecionistas que incentivassem o desenvolvimento industrial. A outra corrente, vinculada aos produtores escravistas do sul, defendia uma política livre-cambista, que garantia o escoamento de suas matérias-primas, principalmente o algodão, em troca de produtos industrializados europeus.
Diante dessas duas forças, ficou difícil ao governo definir um único rumo para o pais, pois a Constituição americana assumiu um caráter bastante genérico, facultando a cada estado a definição de suas próprias leis, desde que estas não entrassem em conflito com a orientação da União.
Somente com a eleição de Andrew Jackson em 1829 delinearam-se mais claramente as tendências democráticas na sociedade norte-americana. Para isso contribuiu principalmente a adoção do sufrágio universal.
A Marcha para o Oeste
A Marcha para o Oeste foi à incorporação de territórios interioranos pelos colonos pioneiros e desbravadores, que faziam a fronteira mover-se sempre um passo além. Uma série de fatores motivaram e favoreceram esta expansão:
• A escassez de terras na faixa atlântica;
• A possibilidade de as famílias de colonos tornarem-se proprietárias, o que também atraiu imigrantes europeus;
• A necessidade do Norte, em faze de industrialização, de conseguir matérias-primas e alimentos;
• A corrida do ouro;
• A conquista de áreas de pastagens