A greve que não acabou
“Ah! imagina só que loucura essa mistura... Alegria, alegria é o estado que chamamos Bahia, de Todos os Santos, encantos e axé, sagrado e profano, o baiano é carnaval...”.
A letra da música de Moraes Moreira traduz bem o sentimento do povo baiano, principalmente, porque o Estado entra em estado de letargia, as pessoas e o governo adiam tudo para depois do carnaval. Pois bem, para aqueles que não curtem o carnaval não resta outra opção senão esperar a folia de momo passar, embora em muitos casos essa espera possa representar uma eternidade.
Para os policias militares que encontram-se presos injustamente, digo isso porque ainda não se tem uma boa fundamental legal para as prisões, nao há. Os grampos ilegais ou legais que supostamente flagraram os crimes, são reconhecidamente uma farsa. Todos (ou melhor, nem todos) sabem que a Rede Globo é a verdadeira serpente que ameaça a democracia desse país, atenta contra a mesma cotidianamente. O inacreditável, as pessoas que sofreram ou sofrem com os ataques sórdidos e orquestrados da Rede Globo, se valerem da mesma para inocular o veneno da mentira na sociedade.
Há de se compreender que excessos foram cometidos, mas dificilmente numa paralisação de categoria profissional, não se tenha pessoas com outros motivos que não sejam aqueles porque lutam a maioria (embora compreendamos que para uma categoria oprimida, sem direitos básicos garantidos, como o de reivindicar os seus direitos, fica fácil entender porque alguns nos seus excessos comentem atos repudiáveis). Por outro lado, não precisa conhecer a história das greves ou dos sindicatos para saber que os governos incitavam ou infiltravam pessoas criminosas nas paralisações, não somente para obter informações, mas também para promover a violência, e consequentemente a revolta da população contra a paralisação. Urge a necessidade de se conceber a lutar dos profissionais de segurança pública como uma luta de classe, tachar o movimento de