a grecia antiga
A Grécia Antiga compreendia, na antiguidade, um território muito superior ao da Grécia Actual, incluindo também partes da Turquia (toda a margem do mar Egeu), do Egipto, de Marrocos, da Itália, da França, da Espanha e, até, de Portugal, estendendo-se ao longo de todo o Mediterrâneo e até para lá das Colunas de Héracles (Estreito de Gibraltar). Para além disso, no Período Helenista, Alexandre expandiu a helenização até à Índia.
Apesar disso, os Gregos sempre se comportaram como pequenos reinos independentes, governados por cidades estado política e economicamente independentes. Tirando o tempo de Alexandre, nunca ouve um rei, ou sequer um governo, comum a todas as cidades gregas. A única coisa em comum entre todos os gregos era a cultura, na qual se conta a língua, a religião e a arte.
Esta grande expansão do território grego deveu-se a uma colonização levada a cabo devido às limitações do terreno grego propriamente dito: a Grécia tem poucas terras férteis, poucos rios, muitas montanhas. Para além dessa porção continental, a Grécia é composta por uma série de ilhas. O mar é pois o principal meio de subsistência, transporte, comunicação e comércio.
Por tudo isto, os gregos voltaram desde sempre a sua atenção para o mar, ultrapassando todas as outras potências da época com a sua frota naval e o domínio absoluto do mar mediterrâneo.
Para compreender as origens da Grécia e parte da sua mitologia e religião, há que recuar até às duas civilizações pré-helénicas que habitaram a região antes dos gregos propriamente ditos: a Civilização Minóica e a Civilização Micénica.
O centro da Civilização Minóica era Creta. Aí se encontrava um fabuloso palácio, exemplo dos palácios comuns nesta civilização: com muitas salas e corredores, como um verdadeiro labirinto (destes palácios surgiu o mito do Minotauro). Por isso a Civilização Minóica é também apelidade de Civilização dos Palácios. Creta crescia em poder e chegou a dominar toda a Grécia, exigindo tributos