A globalização
A globalização nos trouxe muitos fatores positivos, como maior acesso ao comércio mundial, um acesso muito grande, a evolução tecnológica na área de saúde, a informações em tempo real pela internet e celulares, etc. Porém, como tudo na vida, sempre há um lado positivo e seu contraponto negativo. Quando se fala em "globalização" associa-se um sentido ideológico de padronização de sociedades a um processo de integração econômica sob a tutela do neoliberalismo. Há, notadamente, predomínio dos interesses financeiros pela desregulamentação dos mercados, relegando a plano secundário os seus efeitos sobre os demais organismos sociais. Esse fenômeno proporcionou a construção de relações múltiplas no campo político, social e econômico que levaram a sociedade a questionar muitas das certezas e conquistas realizadas pelas gerações anteriores. A globalização das sociedades e a mundialização da cultura rompe a integridade social sensibilizando a capacidade, do indivíduo e das sociedades, de discernir sobre os limites de cada um e do todo. Na realidade a globalização não é um processo homogêneo e, muito menos, seus efeitos e as suas repercussões nas sociedades. A globalização traz na sua essência a padronização de informações, influenciando a sociedade a interagir de forma favorável aos interesses do sistema essencialmente capitalista emanado de outras sociedades econômica e tecnologicamente mais desenvolvidas. Desta forma, a cultura social se transforma, alterando-se os valores referenciais das comunidades. O processo de globalização fundamentado pela modernização tecnológica trouxe uma visão homogênea centrada na sociedade mundial. E, justamente, essa homogeneidade social atrelada ao processo é que se torna o maior problema. O processo da globalização não é homogêneo e, muito menos seus efeitos. As resultantes variam de acordo com as realidades