a globalização e suas implicações para o desenvolvimento de angola
O ácido pirúvico ou piruvato é um composto orgânico contendo três átomos de carbono (C3H4O3), originado ao fim da glicólise. Em meio aquoso dissocia-se formando o ânion piruvato, que é a forma sob a qual participa dos processos metabólicos.
O ácido pirúvico é o composto de menor energia que pode ser obtido da glicose sem a utilização de oxigênio. Durante a glicólise, é transformada uma molécula de NAD+ em NADH. Como a quantidade desta molécula é limitada na célula, esta tem que ser regenerada, o que pode ser feito reduzindo o ácido pirúvico:
1- A álcool etílico (fermentação alcoólica)
2- A ácido lático (fermentação lática)
3- A acetil-CoA e dióxido de carbono (para o Ciclo de Krebs ou Sintetase de ácidos graxos)
Degradação do ácido pirúvico
Estas vias de degradação do ácido pirúvico dependem da situação e do organismo no qual se realiza o processo. A fermentação alcoólica só ocorre em certos fungos. A formação de ácido láctico e o ciclo de Krebs podem ocorrer em quase todas as células animais.
O ácido pirúvico é um líquido transparente, com odor similar ao do ácido acético, miscivel em água, álcool etílico e éter etílico.
Pode ser produzido em laboratório pela decomposição (perda de CO2) do ácido tartárico catalisada pelo aquecimento deste com hidrogenosulfato de sódio. Também pode ser obtido a partir do cloreto de acetila e cianeto de sódio.
CH3COCl + KCN → CH3COCN
CH3COCN + H+ + H2O → CH3COCOOH + NH4+
Ciclo do Ácido Cítrico ou de Krebs
Oxidação do Ácido Pirúvico
As moléculas de ácido pirúvico resultantes da degradação da glicose penetram no interior das mitocôndrias, onde ocorrerá a respiração propriamente dita. Cada ácido pirúvico reage com uma molécula da substância conhecida como coenzima A, originando três tipos de produtos: acetil-coenzima A, gás carbónico e hidrogénios.
O CO2 é liberado e os hidrogénios são capturados por uma molécula de NADH2 formadas nessa reacção. Estas participarão, como veremos mais tarde, da cadeia