A Globalização e os Crimes Virtuais
Introdução
A globalização oferece muitas vantagens para consumidores e empresas. Infelizmente, também oferece inúmeras oportunidades para o crime organizado. A globalização promoveu e fortaleceu a economia das atividades ilegais; os transgressores tornaram-se empreendedores internacionais. A Internet, uma mídia globalizada, proporciona dinheiro e informações a todo tipo de consumidores e empresas. É, reconhecidamente, o lar de mundos virtuais e suas respectivas economias, os quais atraíram muitas pessoas, inclusive criminosos. A união perversa entre a Internet e o crime gerou duas formas de “cibercrime”: ataques diretos a redes e ataques realizados a partir dessas redes.
Em vez de trabalhar sozinhos, muitos criminosos da Internet entram em grupos ou criam novos grupos. Não importa se as razões são econômicas, culturais ou técnicas; as motivações para entrar no universo do crime virtual são inúmeras.
No mundo todo, algumas pessoas e muitos grupos da máfia ou do crime organizado realizam atos ilegais na Rede, frequentemente na esperança de ficarem ricos. Lembremos, porém, que existem outros objetivos além do lucro:
• Jogando o jogo: O cibercrime é um desafio ou um empreendimento proibido. Muito frequentemente, essa motivação atrai meros hackers.
• Coletando informações: A Internet é uma plataforma ideal para espionagem industrial. Especialistas em inteligência econômica ocasionalmente realizam atividades ilegais para alcançar seus objetivos.
• Promovendo uma ideologia: Vítimas de manipulação ou agindo de boa fé, “patriotas” estão cada vez mais realizando atividades criminosas contra instituições que eles consideram relacionadas ao “inimigo”. Essas ações costumam se originar das alcovas do poder.
• Comportando-se de maneira tola: Algumas pessoas fazem más escolhas sem motivos claros.
Cibercrime e cibermáfia
Durante vários anos, vimos atividades da vida real migrarem para o ciberespaço, um termo criado por William Gibson em