A Girafa Fofoqueira
Era uma vez, uma GIRAFA tão alta e pescoçuda!... que por pouco, sua cabeça, não tocava nas nuvens.. Dona de um andar elegante e de umas pintas gigantescas, que, segundo ela, eram as pintas mais lindas do planeta, a danada vaidosa e exibida, vivia desfilando no meio da bicharada se achando a própria Top Model da floresta.
Aproveitando-se do tamanho exagerado do seu pescoço, ela podia observar tudo que acontecia na redondeza e acaba sempre descobrindo o os segredos dos outros animais, e ao invés de guardá-los para si, a pescoçuda abria era o bocão e dessa forma, foi se tornando uma grandessíssima FO-FO-QUEI-RA! Os bichinhos que tinham seus segredos trancados “a 7 chaves”, coitados! Ficavam morrendo de medo de vê-los revelados pela linguaruda.
Bastava o sol acordar o dia para a Girafa sair convocando para ouvir suas mais novas e incríveis fofocas.
A bicharada dizia não gosta de ver os seus segredos revelados, porém, na hora de ouvir o dos outros, estavam todos lá de ouvidos bem abertos e olhos muito atentos. Ninguém perdia uma só fofoquinha! Era só escutar o chamado, que todos saiam correndo!
Chamadinha da Girafa:
Venham todos! Venham todos! / Venham todos escutar
Essa grande novidade que eu tenho para contar.
Logo, logo estavam todos reunidos, batendo palmas e gritando:
Conta! Conta! Conta D. Girafa (bis)
Conta que a gente quer saber o que se passa (bis)
Os primeiros a terem seus segredos revelados foram a “Macaca e o Peru”.
Era sempre assim; ela ia até os donos dos segredos, falava em seus ouvidos o que havia descoberto sobre eles e os animais morrendo de vergonha de ver seus segredos revelados, imploravam para que a tagarela não contasse. Beijavam seus pés... elogiavam suas pintas, mas nada adiantava,