A gestão dos recursos hídricos em mato grosso
EM MATO GROSSO
Trabalho do Curso de Pós-Graduação em Gestão Ambiental entregue ao Centro Pós-Graduação da Universidade Cuiabá como requisito para avaliação modular da disciplina Recursos Hídricos e Gestão de Bacias.
Profª. Daniela Maimoni de Figueiredo
CUIABÁ – MATO GROSSO
AGOSTO DE 2005
INTRODUÇÃO:
A água é um bem vital para a sobrevivência da espécie humana e de todas as outras em nosso planeta, sendo também considerada como um recurso finito, escasso, e, que ainda, esta enfrentando problemas de quantidade e de qualidade. Atualmente, há mais de um bilhão de pessoas no mundo sem disponibilidade suficiente de água para consumo doméstico e com a tendência de se agravar ainda mais essa grave situação. Vários especialistas apresentam estimativas negativas para o futuro, aponta para uma situação de escassez que envolverá cerca de cinco e meio bilhões de pessoas vivendo em áreas com moderada ou séria falta de água, em um horizonte de trinta anos. O que se assiste é uma crise de sustentabilidade para as vidas no nosso Planeta. Pode-se verificar que do total de água existente em nosso planeta, cerca de 97,5% são de águas salgadas, e, conseqüentemente, cerca de 2,5% são de águas doces. Entretanto, cerca de 68,7% desses recursos são constituídos por águas armazenadas nas regiões polares e em geleiras diversas, e cerca de 30,1% são águas doces, as quais se encontram em reservatórios subterrâneos. Assim, a água doce encontrada nos rios e lagos corresponde à apenas 0,27% do volume de água doce e à cerca de 0,007% do volume total de água do planeta. No caso do Brasil, a situação também é preocupante, apesar do país ter uma situação de disponibilidade hídrica privilegiada, pois grande parte da reserva de água doce do mundo concentra-se em nosso território, mas não estando, porém, distribuída de forma uniforme. A Bacia Amazônica concentra cerca de 73%