A gestão do processo organizacional do jogo: uma propostas metodológica para o ensino dos jogos coletivos,
O texto destaca a importância da desordem no jogo; não em seu stricto sensu, ou seja, no sentido de confusão, desalinho, rixa ou bagunça, mas aquilo que traz o imprevisível, traz instabilidades e agitações; induzindo o indivíduo a, naturalmente, buscar a solução dos problemas e dificuldades propostas através da construção de alternativas próprias de entendimento do que está sendo proposto até o retorno ao estado inicial de equilíbrio e ordenação, quando possível.
Os autores atribuem a quebra de paradigmas em relação as regras já existentes nos jogos coletivos esportivos e a adaptação de novas regras diante das necessidades do grupo, aos professores; estes devem estar preparados para lidar com a carga de problemas inseridos nos jogos, afim de não tornar as atividades estressantes demais, causando a desmotivação do grupo, ou ainda, impedir que os alunos entendam o que está acontecendo, impossibilitando-os de buscar o equilíbrio.
Os autores dão alguns exemplos de variações do jogo de handebol que podem caracterizar desordem, estes exemplos podem ser utilizados em qualquer modalidade de jogo cabendo ao professor a missão de ser o elemento de intermediação de todo processo pedagógico da atividade.
Análise
Gostei muito do que foi proposto pelos autores e destaco uma situação simples, porém, que ainda não havia pensado. Em um dos exemplos apresentados pelos autores, eles dão ênfase a variação das regras para a condição do goleiro no jogo; posição sempre destinada aos menos habilidosos; agora cada defesa do goleiro vale um ponto para sua equipe, estimulando a valorização do atuante dessa posição. È uma coisa simples mas que pode ter um resultado pedagógico muito