A gestão da produção nos últimos 45 anos
Os últimos 45 anos (1957-2002) constituíram uma época de grandes mudanças na gestão e organização do sistema produtivo das empresas industriais em todo o mundo. Dois grandes grupos de mudanças foram marcantes nesse período. O primeiro foi o grande desenvolvimento tecnológico ocorrido em termos de máquinas, sistemas de informações, automação, robótica, telecomunicações, entre outros, que tornaram possível um planejamento e controle mais eficiente das operações. O segundo está relacionado às transformações relativas às novas filosofias, conceitos e métodos de gestão de recursos humanos. Estes passaram a ser vistos, a partir da década de 1980, como a principal fonte de vantagem competitiva das empresas.
Empresas com diferencial bem gerenciado, pode se destacar no mercado e ter um crescimento significativo, além até mesmo do estimado.
O ano de 1955 marca o inicio do esgotamento do modelo de “Produção em Massa”. Os conhecimentos desenvolvidos por Taylor, Ford e Sloan trouxeram, até essa data, avanços na produtividade no EUA. Alguns fatores para isso foram: produção em grande escala e em grandes Lotes com redução de custos unitários; elevada especialização do trabalho de chão de fabrica; etc. Os princípios e condições ambientais já não eram suficientes para garantir a competitividade das empresas.
A partir do início da década de 1960, a gestão dos sistemas produtivos industriais passa a ser objeto de alterações profundas. Avanços na tecnologia de processamento de informações possibilitaram o desenvolvimento de sistemas (Software) de gerenciamento das operações industriais, inicialmente com o objetivo de se gerenciar o fluxo de materiais e, posteriormente, com o objetivo de gerenciar os recursos humanos, máquinas, instalações, etc. É o início do uso de sistemas chamados de MRP e MRP II, que impulsionaram a sistematização das informações para a tarefa de planejamento e controle da produção.
Tais sistemas concebiam a empresa