A gestão da depreciação e o caixa
O objetivo deste estudo não está em resolver algum tipo de problema no tocande aos problemas da depreciação. Deseja-se trazer o assunto a discussão para que o mesmo não passe daspercebido e ao mesmo tempo seja mal compreendido.
Em pesquisas na literatura das últimas três décadas, percebeu-se que se tem poucos estudos sobre o assunto. Os estudos encontrados referem-se principalmente a discussões sobre métodos e formas de determinar as parcelas da depreciação.
Ao mesmo tempo, tem-se afirmações sobre depreciação, mas essas não pode ser generalizadas, sendo que em alguns casos, a utilização de alguns conceitos pode ser nociva e at[e mesmo perigosa para a gestão da empresa.
Dessa forma, o objetivo principal desse estudo está em levantar alguns conceitos de depreciação e trazer algumas simulações e tirar algumas conclusões no sentido de alertar algumas práticas e afirmativas utilizadas e entendidas de forma errônea.
A própria palavra depreciação em sua essência literal gera confusão na contabilidade. Conforme Hendriksen e Van Breda (1999), a origem da palavra depreciação vem do latim, onde pretium significa preço ou valor. Assim, de-pretium significa redução de preço ou valor.
Dessa forma o órgão americana AIPA (????) tratou de criar um conceito para esse fenômeno para que houvesse menos discordâncias sobre a sua ocorrência. Contudo, isso não significou que esse conceito seja aceito por todos os autores. A depreciação afeta diversos e diferentes setores da empresa causando diferentes efeitos nestes. Assim, existem quatro linhas conceituais sobre a depreciação, que englobam as influências da depreciação nos aspectos contábil, econômico e financeiro.
Tratar a conta de depreciação separadamente, evidenciando o valor da depreciação permite a visualização do valor já depreciado não como simples redutor do valor histórico do ativo, mas permite que a conta seja vista como uma provisão para redução do valor do ativo que se realizará no momento da baixa