A GEST O DE PESSOAS
COMO PARCEIRA PRINCIPAL PARA O SUCESSO ORGANIZACIONAL
Segundo Boog (2002) há um tempo o departamento de Recursos Humanos atuava de forma mecanicista, onde se cuidava da folha de pagamento e contratação de profissionais, sendo exigido desta apenas experiência e técnica, onde a visão do empregado predominava a obediência e a execução da tarefa, há pouco tempo atrás, o departamento de Recursos Humanos apenas intermediava as desavenças e reduzia os conflitos, mas, acima de tudo, administrava as pessoas de acordo com as leis trabalhistas, atuando apenas como máquinas (AQUINO, 1980). Por outro lado, conforme Boas (2009) a Gestão de Pessoas é diferenciada pela participação, capacitação, envolvimento, e desenvolvimento da peça fundamental de uma organização que é o capital humano, tendo a função de humanizar as empresas. Atualmente o cenário se mostra diferente: as pessoas passaram a ser considerada como recursos essenciais para o crescimento organizacional, fazendo com que se encaixassem em uma era na qual se retém de forma valiosa a participação e o conhecimento por estratégias inteligentes de administrar com as pessoas. De acordo com Boog (2002), o caráter de reciprocidade que essa interação - pessoas e organização se teve também pela globalização da economia e, conseqüentemente com um mundo fortemente competitivo, as empresas precisam estar atentas e preparadas para enfrentar essas mudanças e turbulências, utilizando assim de maneira criativa, reflexiva e pensante, o recurso da proximidade com os colaboradores, dando-os voz e vez de opinar e agir autonomicamente.
Segundo Boog (2002), essa diferenciação na figura das organizações era basicamente centrada na eficiência do trabalho, na qualidade do produto, nas relações com o mercado capitalista e como essas relações eram estáveis havia uma completa indiferença com relação à competitividade empresarial. Com o passar dos anos, o mundo vivenciou, significativas transformações: a rápida globalização,