A geração inquieta de empreendedores sociais

Uma geração inquieta, composta por empreendedores de garagem. Essa é uma das possíveis formas de se referir à nova geração que vem trazendo consigo atitude, inovação e responsabilidade social em um mesmo pacote. Sem dúvida, esses empreendedores inquietos podem ser encontrados nos quatro extremos do Brasil, não é necessário ficar de olhos sempre abertos para encontrá-los, basta perguntar em qualquer lugar quem já está mudando o mundo que meia dúzia deles se levantará.

Essa geração de empreendedores inquietos que está amadurecendo, vem adquirindo novos conceitos, um deles é o de negócio de impacto social, em outras palavras, negócios que conseguem conciliar lucro com algum impacto positivo nas classes de menor poder aquisitivo. É importante notar que esse novo conceito tem sido disseminado com a ajuda de uma forte rede de universitários, o Movimento CHOICE, que já formou mais de 600 embaixadores e mobilizou mais de 50 mil universitários, essa rede que é apoiada pela ARTEMISIA (fomentadora e aceleradora de negócios de impacto social há 10 anos no Brasil), vem mostrando que é possível pensar em negócios que ajudem na resolução dos problemas sociais.

Basicamente, os negócios de impacto social possuem as seguintes características: focam em atender a baixa renda, possuem a intenção de resolver um determinado problema, são facilmente escaláveis, apresentam rendimento (uma vez que são negócios) e o impacto social está fortemente relacionado à atividade principal do negócio.

Um dos negócios de impacto social no Brasil que vem transformando a realidade de jovens que desejam empreender, mas não possuem dinheiro para isso, é o Banco Pérola. Fundado em 2009 pela jovem empreendedora Alessandra França, o Banco Pérola é o primeiro banco que fornece microcrédito orientado produtivo, oferecendo também consultoria financeira, para jovens de baixa renda que querem empreender, mas não possuem nem recursos financeiros, nem apoio para estruturar seu negócio. Para