A geografia está em crise.viva a geografia!
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A busca pela cientificidade da Geografia é uma forma de legitimar o trabalho intelectual. Porém, o conhecimento produzido, a leitura da realidade, tem que estar inserido em um contexto histórico social, não perdendo o vínculo com a realidade. Com isso, Carlos Walter se propõe a estabelecer a razão entre a produção teórica e as mudanças ocorridas na realidade, identificando seu momento histórico e a ação dos geógrafos mediante a estes fatos. Os problemas concretos que há no espaço geográfico, que evidenciam uma crise, exigem um posicionamento dos geógrafos. Contudo, os geógrafos não reformulando as teorias envelhecidas e sem assumirem uma posição crítica, ocorre a substituição da geografia da crise pela crise da geografia, ou seja, do espaço, do real. Mediante a essa crise, são elaboradas visões da geografia, que são modo de abordar a realidade de forma teórica e metodológica, que se subdividem em três visões. A primeira é a visão ecológica, acontecendo no final do século XXI, que pensava a organização do espaço como resultado das condições ambientais, naturalizando os problemas de modo que estivessem fora da história. Em reação, surge uma nova concepção de visão homem-meio que dizia que o homem agia segundo as possibilidades, modificando e melhorando as influências exercidas pelo meio sobre o homem.O que é uma falsa distinção entre o determinismo e o possibilismo. No período entre Guerras surge a visão regional, que de acordo com Hartshorne,por causa das diferenças da superfície terrestre,os geógrafos não deveriam analisar o movimento real, mas fazer uma simples observação da realidade. Dividiu-se então, o espaço para estuda-lo,ou seja, o geógrafo se limita ao recorte da região que é para Carlos Walter o que falta peculiaridade da área de Hartshorne. No período Pós-Guerras, há necessidade de superação da crise, com isso, trazem elementos que expliquem os processos.Surge, então,a “nova geografia” ou quantitativa, em que afasta-se a empiria e