A Fêmea Feliz
“Quando fores ao encontro de uma mulher, não esqueças o chicote”
(Frederich Nietzsche)
De todas as fotos de SM que vejo, as que mais gosto são as da mocinha acorrentada com sorriso nos lábios. São para mim as mais verdadeiras.
Não por consensualidade, ou por ser o “retrato de um momento mágico”, ou nada dessas asneiras. Poderia ser outra, não precisa ser necessariamente uma escrava. O que me toca é ver ali uma fêmea realizada, como fêmea, no lugar onde seu inconsciente sempre sonhou: cativa de um macho alfa.
As mulheres são seres polares, oscilam entre dois polos, um sublime e um profano. O sublime existe por sí só, e dispensa explicações. O profano sim, cavalheiros, é o que mais nos diz respeito. É aquele que nos afeta, nos atormenta, nos vence ou nos derrota – a opção é nossa. É o profano, em toda e qualquer mulher, o lado que nos diz respeito, aos homens.
É do lado profano feminino que nascem suas artimanhas, astúcias, seus jogos.
Foi um dia conhecido o fato de que o sexo ocupa um lugar prioritário muito mais para o homem, do que para a mulher. Hoje é politicamente incorreto afirmar isso, mas não nos enganemos: não é atoa que as fêmeas põe em secundário este item. Ele realmente é secundário, e sendo o nosso prioritário, é este o nervo por onde somos pêgos sempre. Pobre do macho que não consegue submeter o sexo no feminino: precisa preparar-se para uma verdadeira ginástica para obter o direito aos prazeres.
Ginástica, sim. Quem sabe até uma maratona. A natureza feminina reservou aos machos mais aptos o direito de transmitir seus genes. Alguma dúvida? Porque o sexo é racionado no casamento?
A tendência feminina é assegurar, em primeira ordem, sua segurança e provisão. Uma vez obtida, o sexo, que é secundário, serve apenas para manutenção do enlace com o macho que se dispôs a ser sua contraparte. Se você se predispôs a ser cavalo de carga, pode apenas esperar um torrão de açúcar vez ou outra. Assegurado este enlace, ela se torna livre e