A fundação do estado de israel e o conflito na palestina
Podemos assistir novamente ao espetáculo de horror promovido na Palestina. Incursões militares israelenses, cujo objetivo é a dominação da região e a manutenção do controle do território, e que o argumento israelense é sempre a defesa nacional e a prevenção, na lógica de que a melhor defesa é o ataque. A região é banhada por ódio e rancor motivados por décadas de conflito que nunca foram efetivamente resolvidos. Mal podemos digerir um, já outro vem na seqüência. Agora Israel bombardeia a faixa de Gaza pois três jovens israelenses foram seqüestrados pedindo carona. A culpa recaiu sobre o grupo radical que comanda politicamente Gaza: O grupo extremista islâmico HAMAS. Forçando uma confissão do HAMAS, todos os habitantes da faixa de Gaza são penalizados, por violentos bombardeios. Israel alega defesa, mas há de se notar a desproporção na capacidade bélica dos elementos envolvidos no conflito: Israel é uma potência militar nuclear, com um exército muito bem treinado e equipado, além de ser um dos Estados mais militarizados do mundo. O Hamas em Gaza é um grupo extremista que apóia atividades terroristas de um povo relegado à miséria em uma área de ocupação por refugiados de Guerra “ primeira guerra árabe-israelense “(1948), que têm acesso à alguns fuzis russos e improvisam mísseis caseiros. A raiz de todo este conflito que já rendeu várias guerras, está em 1947, quando a então criada ONU, dirigida pelo Brasileiro Osvaldo Aranha, criou o Estado de Israel. O plano era criar dois Estados, um israelense e outro palestino. Até hoje o Estado Palestino não foi criado.
A organização política interna é semelhante às democracias parlamentares européias e há liberdade de expressão, organização política e à propriedade privada à população árabe islâmica que lá habita. Sim! Há árabes islâmicos habitando Israel com todos estes direitos democráticos garantidos, inclusive com representação no parlamento. Mas são minoria,