A formação dos estados brasileiros
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Matéria: Geografia.
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A formação dos estados brasileiros
A simples observação do mapa do Brasil mostra a existência de estados de grande extensão territorial contrastando com os de pequena extensão. Esse desequilíbrio é resultado, em grande parte, da primeira divisão do território, hoje brasileiro, feita pelo rei D. João III, de Portugal, nos meados do século XVI. Com a independência extinguiram-se as capitanias e criaram-se as províncias.
Para se compreender a divisão do território brasileiro em estados e, conseqüentemente, a
Existência dos estados federados e a desigualdade de seu desenvolvimento tornam-se necessário compreender também o processo de transformação do espaço brasileiro em território, o processo de povoamento, as motivações que o provocaram e os percalços encontrados durante seus cinco séculos.
O sentimento de separação da metrópole e a consciência de uma ligação com a terra de
Origem desenvolveu-se, sobretudo a partir do século XVIII, mas manifestaram-se inicialmente em movimentos locais, como a revolta de Beckman no Maranhão, em 1684; o levante de Felipe do Santos, em Minas Gerais, em 1720; a Guerra dos Mascates, em Pernambuco, de 1710 a 1713 e, posteriormente, em sentimentos separatistas mais definidos politicamente, com bases ideológicas republicanas, regionais e nunca nacionais. Assim podem ser caracterizadas a Inconfidência Mineira de 1789, fortemente influenciada pela Revolução Norte-Americana; a Inconfidência Baiana ou Revolução dos Alfaiates em 1798, com bases sociais bem aprofundadas; e, sobretudo, a Revolução Republicana ou Revolução Pernambucana de 1817, com grande influência nos estados do Nordeste, que conseguiu implantar pelo curto período de dois meses, um governo republicano em Pernambuco, o primeiro a ocorrer em território brasileiro. Eram movimentos separatistas que visavam a independência de Portugal, mas não com o objetivo de se formar uma nação – até porque esse sentimento