A formação do petróleo
A teoria da origem inorgânica do petróleo (sinônimos: origem abiogênica, abiótica, abissal, endógena, juvenil, mineral ou primordial dos hidrocarbonetos naturais) sustenta que o petróleo é formado por processos não biológicos, a partir de material primordial, que compreende moléculas de hidrocarbonetos estáveis a altas pressões e temperaturas, nas profundezas da Terra (manto), sofrendo posterior contaminação biológica (por bactérias) em níveis de baixa pressão e temperatura, na crosta terrestre.
Isto contradiz a visão tradicional de que o petróleo seria um "combustível fóssil", produzido a partir dos restos de antigos organismos e, portanto esgotável. O constituinte primordial do petróleo é principalmente metano CH4 (molécula formada por um átomo de carbono ligado a quatro átomos de hidrogênio). A ocorrência de metano é comum no interior da Terra, sendo possível a formação de hidrocarbonetos em grandes profundidades.
A teoria inorgânica contrasta com as idéias que postulam a exaustão do petróleo (Peak Oil), que presume que o óleo seria formado a partir de processos biológicos e portanto ocorreria apenas em pequena e fixa quantidades, tendendo a se exaurir. De acordo com a Teoria Abiogênica (Abiótica), os hidrocarbonetos são muito abundantes no planeta, no entanto a pesquisa para descoberta de acumulações comerciais não é singela, pois deve passar pelo entendimento dos processos de formação do planeta, da geologia das áreas favoráveis e sobretudo entender a real natureza do petróleo e do gás natural.
Formação do petróleo
Há duas teorias sobre a origem de hidrocarbonetos naturais: a teoria biogênica e a teoria abiogênica. Essas teorias foram intensamente debatidas desde 1860 e com menor intensidade após a descoberta de vastas acumulações de petróleo, sobretudo pelos avanços da exploração através de métodos sísmicos. A postulação de que o petróleo seria formado por detritos orgânicos soterrados foi