A formação do homem no EmÍlio de Rousseau
Referência do texto: PAIVA, Wilson Alves. “A formação do homem no Emílio de Rousseau”. In: Educação e Pesquisa, São Paulo, maio/ago.2007
Wilson Alves de Paiva, pedagogo pela UFPA, apresenta no texto “A formação do homem no Emílio de Rousseau”, (maio/agosto de 2007) o valor do pensamento de Jean-Jacques Rousseau para os princípios do procedimento da construção do homem, engloba a política educacional e a colaboração do homem no ambiente social para que sejam repensados. A estrutura do texto é seguida de introdução, desenvolvimento do conteúdo e conclusão. Paiva inicia colocando em questão a “formação humana” em relação a Emílio. Será ele o herói do mundo? Ou tentava apenas resgatar sua alma? “Será um homem ou um cidadão?” A preocupação colocada pelo texto foi sobre o real sentido e objetivo da educação em uma sociedade onde o avanço da tecnologia tem ocorrido de forma significativa enquanto a educação humana é deixada de lado. Segundo Paiva, Rousseau objetivava tanto a formação do homem que podemos citar: “saindo de minhas mãos, ele não será, concordo, nem magistrado, nem soldado, nem padre, será primeiramente um homem”. O texto relata que ao longo da história com a formação do “humanismo renascentista”, ganha destaque a educação como forma de libertar o indivíduo e o cumprimento do ideal humano, porém para Rousseau isso não era tudo, e não se aproximava do objetivo defendido por ele. Segundo Paiva o que difere o pensamento de Rousseau é o seguinte: o homem é a arte da natureza e a benevolência é o dom natural que facilita sua concretização. Também cita o homem em duas concepções: primeiro a “histórica” onde ele acredita que houve uma alteração e decomposição do homem, de forma negativa, trazendo o