A formação da Educação Indígena no Brasil
As primeiras noções de educação entre os índios foi dada pelos missionários jesuítas nos primórdios da educação no Brasil, século XIV, com a catequização dos índios, para a formação de sua mão de obra e para inserir os índios na nação, fazendo com que eles perdessem a sua identidade.
Essa visão se manteve por vários anos, e, tempos depois, com a Constituição de 1988, os índios ganharam um certo destaque em manter sua cultura, seus costumes, seu habitat em comunidade, no seu próprio modo de ser - “a educação Indígena” -, tendo o direito a uma “educação escolar” diferenciada através de sua língua, conhecimentos da natureza humana (homem e mulher), aprender a viver em sociedade.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional que conduz à ordem administrativa superior da Educação Escolar Indígena, Lei nº 9.394/96 define que: "Art. 78 - O Sistema de Ensino da União, com a colaboração das agências federais de fomento à cultura e de assistência aos índios, desenvolverá programas integrantes de ensino e pesquisa, para a oferta de educação bilíngue intercultural aos povos indígenas."
Portanto, podemos percebem que a Educação Indígena sofreu um longo processo de integração onde o aprendizado pode ser inserido sem afetar o modo de vida dos índios. Mas para a FUNAI – Fundação Nacional Indígena, há muito a ser feito pelas escolas indígenas em relações aos programas, ensino-aprendizagem, material didático, apoio financeiro, técnico ou pedagógico por parte do Estado. É dever do Estado manter essa educação a frente como as demais escolas, pois os índios, cidadãos brasileiros, também merecem ter educação de qualidade e uma formação para uma vida em sociedade.