A formação da consciência Negra
1. O que é a consciência.
a) Conceito - A consciência é a voz interior que manifesta ao homem a bondade ou a malícia de uma ação, para que faça o bem e evite o mal; é o juízo da razão pelo qual a pessoa humana reconhece a qualidade moral de um ato concreto que pensa fazer, está fazendo ou fez. A consciência ressoa e avisa, e se fez algo que a consciência reprova, remorde; se fez o bem, mostra a sua aprovação e louvor.
2. Diversos estados da consciência
Para poder orientar-nos devidamente no uso da liberdade e conforme o ditame da consciência, que nos mostra a norma, é útil conhecer os diversos estados da consciência. Em relação com o assentimento por parte do sujeito há:
a) Consciência certa. É aquela que, ao discernir a moralidade do ato, tem a segurança de que é tal e como a consciência lhe dita; é um assentimento firme.
b) Consciência duvidosa. É a que conhece o juízo moral com o temor de que seja de outra maneira – sem assentimento firme, portanto - , ou inclusive, não existe o assentimento por ficar o juízo moral em suspenso.
Em atenção ao objeto e a sua conformidade com a norma moral, há:
c) Consciência reta ou verdadeira. É quando o juízo moral se ajusta à norma objetiva, de modo que aquela ação é realmente boa ou má, como se nos dita a consciência.
d) Consciência errônea. É quando o juízo moral não se ajusta à norma, mas aquilo que se dita como bom é mal, ou o que se indica como mal é bom; este juízo naturalmente, procede do erro.
1 - A consciência moral, como diz o Catecismo da Igreja Católica,é um julgamento da razão pelo qual a pessoa humana reconhece a qualidade moral de um ato concreto que vai planejar, está a ponto de executar ou já praticou.
A luz que ilumina a consciência e lhe permite julgar bem é a lei de Deus, que é a expressão da sabedoria e bondade de Deus. Deus, que é o único bom (cf. Mat 19,17), conhece perfeitamente o que é bom para o homem e, devido ao seu mesmo amor, a propõe nos