A forma o modernista de um caráter nacionalista
Instituto de Letras
Prof. Everton
Aluna: Jeniffer Suelen A. Martins
Resenha do capítulo II do Livro Macunaíma, o herói sem nenhum caráter de Mario de Andrade, intitulado Maioridade.
A formação modernista de um caráter nacionalista
Com a realização da Semana de Arte Moderna, no Teatro Municipal de São Paulo em 1922, que promoveu a exposição das novas tendências artísticas que surgiram na Europa no final do século XIX, chega ao Brasil o movimento artístico e literário modernista. Tais tendências rompiam com o tradicionalismo e esse rompimento se dava, no caso das artes plásticas, através da valorização do processo de realização manual de arte. O movimento modernista alcançou diversos setores de arte: pintura, arquitetura, literatura, essa última foi a principal forma de expressão desse momento artístico no Brasil. Mario de Andrade foi um chamado pré-modernista, ou seja, antes mesmo do citado movimento se afirmar no Brasil, o autor já possuía características do movimento. E o livro Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, escrito por Mario, nos oferece fortes características do modernismo, que, no Brasil, estão diretamente associadas à formação de uma identidade nacional visando a independência de Portugal. Assim como outros autores, Mario de Andrade expressa essa intenção através de um romance indianista, que, segundo Gilda de Melo e Souza, se transformou na mais importante obra do nacionalismo modernista brasileiro, pois reúne características da cultura popular através do folclore brasileiro, pesquisado pelo próprio autor no norte e nordeste do país. Para nós o que chama a atenção nessa obra é justamente a formação de caráter do personagem Macunaíma em contraste com a formação característica de uma obra modernista em sua essência. Passemos então a um breve resumo do capítulo II da obra, o qual Mario de Andrade chamou de Maioridade. Desde o início da obra, o caráter de Macunaíma é evidenciado. Curumim preguiçoso, que