A Grande Fome e a Peste Negra na Idade Média No começo de século XIV uma grande crise marcou o fim da Idade Média, guerra, fome, peste e muitas rebeliões provocaram a decadência do feudalismo. No fim do século XV o sistema monárquico foi consolidado, os nobres enfraquecidos e as obrigações feudais contestadas pelas rebeliões de servos. Em 1315 a Europa sofreu grandes inundações , chuvas torrenciais continuaram pela primavera e verão, a temperatura era muito baixa impedindo que grãos semeassem. Não existia alimento para o gado e nem para o homem o preço dos alimentos subiu muito na Inglaterra, até a carne estava estragando pois não havia sal para conservá-la devido ao tempo úmido. Apenas nobres e lordes tinham acesso à grãos emergenciais. A fome espalhou sua devastação, chuvas encharcaram a e terra, durante 3 anos a agricultura ficou comprometida. Os homens tinham que caçar animais selvagens e pássaros para saciar sua fome, quando estes acabaram, começaram a comer cadáveres. Viajantes, assim como crianças eram massacrados e devorados. A desnutrição se alastrou na Europa, as péssimas condições de higiene deram início a surtos epidêmicos, o pior e mais desastroso foi a peste negra. Vista como castigo de Deus, a peste bubônica foi uma das maiores epidemias da humanidade. Em 1330 a peste apareceu na China. Inicialmente ela afetava roedores mas pulgas contaminaram as pessoas com a doença. As pessoas que eram infectadas transmitiam muito rápido a doença umas às outras. A peste causava manchas na pele de cor avermelhada que depois se tornava negra, também febre e inchaço nas glândulas linfáticas. Depois da China a peste se espalhou pela Ásia Oriental e Europa. Um terrível assassino estava a solta e a medicina medieval não tinha como combate-lo. Os infectados morriam rapidamente e aqueles que tocavam neles ou em seus pertences também estavam condenados a morte, membros da Igreja que ouviam suas confissões também eram contaminados e