A fluidez de bauman
A respeito do: Vídeo com reflexões do pensador Zygmunt Bauman e textos dos professores, Maria Helena Bonilla e Alex Primo.
Diante das propostas de leitura escrita textual e “leitura visual” de um vídeo, temos mais um a vez o debate entre os caminhos que a educação vem travando desde os primórdios do processo de adequação do conhecimento, à realidade em que esse mesmo conhecimento se insere na sociedade.
A sempre polêmica criada pelo desenvolvimento da sociedade à base de um conhecimento tecnicista, instrumentalista, individual, caracterizado pela análise do todo em partes elementares, mais uma vez é citada como uma mentalidade decadente e fora de uso.
Porém, não devemos esquecer que essa mentalidade levou-nos ao estágio atual da civilização, dita moderna, mesmo com todos os seus paradoxos e conceitos não apropriados para o pós-modernismo, foi sem dúvida essa concepção que hoje nos permite conceber novos caminhos de desenvolvimento, sustentado em ideias que nos permitem colocar as relações humanas como “front” para as novas demandas sociais.
A “leitura do vídeo Diálogos com Zygmunt Bauman” é fenomenal, mostra como a simplicidade de suas abordagens são abrangentes e relatam a dicotomia em que vivemos hoje, se por um lado às tecnologias emergentes como a popularização da internet, das redes sociais, do mundo interdependente etc., colocam o ser humano numa rede de relacionamentos quantitativos, mas, será que qualitativos?
O mundo pós-moderno deve encarar essas novas tecnologias como aliadas no processo de democratizar ou socializar o conhecimento, mas, há um questionamento: Será que essas novas tendências tecnológicas serão um modismo? Como muitos que já foram criados por estruturas sociais dominantes?
Na medida em que esses novos tempos de pós-modernidade se apresentam à sociedade, há necessidade das instituições sociais primárias também se prepararem para o advento desse novo contexto.
Diante dos